Pela notável providência, esse relato de Tom Haire por A. W. Tozer reúne dois homens que de muitas formas são diferentes, mas que em suas afinidades pelos assuntos espirituais são muito parecidos. Consequentemente, eles têm outra característica em comum: ambos são não-conformistas, cada um moldado por processos divinos de acordo com padrões individuais.
A significância de homens forjados por Deus no Ocidente do século XX pode ser apreciada em contraste aos panos de fundo de nossos tempos. Em tempos de produção e comunicação midiática em massa, quando o estresse na escola e na igreja, ao menos nos EUA, está passando por ajustes sociais, o resultado inevitável é uma medíocre conformidade. O produto disso é um robô religioso ao invés de um santo. “Este mundo não é amigo da graça” ganha um significado a mais em nossos dias, e isso ajuda a explicar por que há tão poucos Cristãos santificados.
As ordens da Igreja Católica há tempos tentam produzir santos impondo uma arregimentação correta de pensamento e conduta do espírito humano. Embora poucos grupos Protestantes tenham tentado seguir esse procedimento, a insistência prevalecente na conformidade por esses grupos é, da mesma forma, fatal. O liberal pode ser identificado por sua entonação afetada e sua repetição de clichês liberais. O fundamentalista, doutrinado em uma escola particular de ortodoxia, se torna um papagaio aceitável do verbalismo. Até mesmo pregadores da “santidade” têm uma forma característica de se expressar — com seus distintivos de pertencimento à elite espiritual.