O Peregrino come&ccedil;ou por ser uma viagem &agrave; hist&oacute;ria do seu autor e uma homenagem &agrave; luta dos seus pais. No entanto, a obra ganhou vida pr&oacute;pria e agora fala por si.<br />Margarida e Duarte largam tudo em busca de uma vida melhor. Consigo levam as poucas coisas que ainda t&ecirc;m, por&eacute;m carregam no peito a vontade de dar vida aos sonhos que lhes aquecem as noites frias transmontanas. N&atilde;o possuem grandes bens, mas t&ecirc;m-se um ao outro, e com a for&ccedil;a do trabalho, acreditam que v&atilde;o conseguir.&nbsp;<br />Por&eacute;m, a vida, por vezes, prega-nos partidas e mastiga os nossos sonhos e desejos.<br />Nito, o &uacute;nico filho do casal, toma o mesmo rumo que a sua fam&iacute;lia, no sentido de procurar uma vida melhor. Depois de se ver obrigado a sair do seu pa&iacute;s e emigrar, Nito descobre uma nova paix&atilde;o na sua vida, apesar de n&atilde;o lhe trazer o conforto econ&oacute;mico que necessita. 55 anos mais tarde, o filho regressa &agrave; casa dos pais, onde cresceu, numa peregrina&ccedil;&atilde;o de volta &agrave;s suas origens e &agrave; realidade da sua inf&acirc;ncia.<br />70 anos se passaram desde esta viagem inspirada em factos reais...&nbsp;ser&aacute; que o mundo e a sociedade mudaram assim tanto?<br />&nbsp;