Quando a voz falha, os pensamentos nada mais s&atilde;o do que n&eacute;voas confusas e sem formas e tudo parece ser o caos. Quando a poesia entra, parece dar ordem ao caos, dar volume &agrave; voz e for&ccedil;a &agrave;s palavras.<br />&ldquo;As palavras&rdquo; emerge as m&aacute;goas, as dores, as frustra&ccedil;&otilde;es, assim como os sorrisos, as gargalhadas e as vit&oacute;rias de algu&eacute;m que n&atilde;o se encaixa no mundo modelado em que vivemos.<br />Em cada letra, em cada palavra e em cada estrofe sobressaem a for&ccedil;a dos pensamentos e das palavras. No momento em que a voz faltar, a poesia ir&aacute; nascer.<br /><br /><b>Beatriz Andresson</b> nasceu em Castelo Branco em outubro de 1999.&nbsp;<br />Durante a licenciatura em Ci&ecirc;ncias Biom&eacute;dicas Laboratoriais na Escola Superior de Sa&uacute;de Dr. Lopes Dias, escreveu muito n&atilde;o s&oacute; para se refugiar da realidade da pandemia, mas tamb&eacute;m para tentar criar um mundo um pouco mais harmonioso e em que conseguisse sentir-se mais ela pr&oacute;pria.<br />Sempre gostou de ler, come&ccedil;ou a escrever pequenas hist&oacute;rias do que acontecia diariamente, mas foi na poesia que encontrou a sua voz e a sua forma de comunicar-se com o mundo.<br />