&ldquo;Olhares rel&acirc;mpagos<br />Que fotografam espectros<br />Que se mostram por um segundo,<br />Mas s&atilde;o guardados em algum lugar<br />Pelo resto da vida.&rdquo;<br />Olhares que revelam o passado, que examinam o presente, que questionam o futuro.<br />Olhares atentos ao dia a dia - reflexivos e sens&iacute;veis aos casos e acasos, &agrave;s felicidades, &agrave;s tristezas, aos amores e &agrave;s fatalidades - que retratam uma parte muito especial desta vida, traduzindo as mais profundas emo&ccedil;&otilde;es em palavras.&nbsp;<br /><br /><b>C&aacute;ssio Rodrigues</b> tem duas vidas: uma como engenheiro, desenvolvendo tecnologias para o mercado com o objetivo de um dia criar algo que beneficie a humanidade e outra, t&atilde;o importante quanto a citada anteriormente, como escritor.<br />Desde que come&ccedil;ou a escrever prosas e rimas aos 14 anos, sabia que queria ser escritor, visto que os livros e filmes sempre foram a sua companhia. Ap&oacute;s ler &ldquo;Neuromancer&rdquo; de William Gibson, encontrou uma forma de equilibrar o mundo das exatas e das letras, tornando-se um leitor voraz do g&ecirc;nero <i>cyperpunk</i> e procurando formas de reativar os h&aacute;bitos de escrita.&nbsp;<br />Profissionalizou-se no segmento de escrita de roteiros de longa-metragem, mas ainda havia uma p&aacute;gina faltando. Em meio aos ficheiros de projetos com o status &ldquo;em andamento&rdquo;, encontrou uma p&eacute;rola pela qual tinha lutado arduamente no passado, mas n&atilde;o havia conclu&iacute;do: a obra &ldquo;Olhares&rdquo;. Depois de revisar os textos, manteve o que sua vers&atilde;o mais jovem acreditava, mas n&atilde;o deixou de contribuir com quem &eacute; hoje e, quase como das cinzas, &ldquo;Olhares&rdquo; ressurgiu, sendo a sua primeira obra publicada.<br />Continua na estrada de desenvolvimento de tecnologia de m&atilde;os dadas com a leitura e a escrita, colocando toda a sua energia e o seu cora&ccedil;&atilde;o em materiais como este e no desenvolvimento de roteiros de filmes.