Era manhã de Páscoa de 1952. Um dia como qualquer outro. A caminhoneta adentrava o campo com meia dúzia de novos condenados. Eu contei dois vagabundos, um bêbado, um agressor e um agredido.
Todos eles e Olan Walker.
Olan Walker foi o primeiro a sair do veículo e ele poderia ter passado através de uma das grades dele. O homem era incrivelmente magricela. Era enxuto feito um cachorro na quaresma. Era tão fino quanto a fome despejada mais sovinamente que uma colherada de sopa de prisão. Parecia que em sua vida inteira não havia se alimentado de nada além de vento e sombra. Se rei e rainha da magreza existissem; um duque do esqueleto, um conde do descarne e um príncipe de magricela – Olan Walker certamente seria regente de todos eles.
Não demorou muito para descobrirmos quem Olan Walker REALMENTE era. Olan Walker era um conjurador...